Cunhado Juiz morto
Cunhado de juiz que expulsou Saddam de tribunal é assassinado
Homens armados mataram nesta sexta-feira Kadhim Abdul Hussein, cunhado do juiz que preside o julgamento de Saddam Hussein por genocídio contra os curdos. A mulher e os dois filhos de Abden Hussein também foram atacados. Todos se feriram gravemente e foram hospitalizados.
A família foi atacada quando se preparava para deixar a casa em que viviam, acompanhada por um caminhão de mudança. Eles haviam resolvido se mudar para escapar da violência sectária que atinge a região.
Aparentemente, o ataque foi uma represália às três vezes em que o ex-ditador foi expulso do tribunal por discutir ou desacatar o atual juiz do caso, Mohammed Oreibi al Khalifa. Se isso for confirmado, esta será a primeira vez que a violência que envolve os julgamentos de Saddam sinaliza uma intimidação direta aos membros do tribunal --apoiados pelos Estados Unidos. No último ano, três advogados da defesa de Saddam foram assassinados.
Al khalifa --que substituiu o juiz anterior, acusado de ser complacente com Saddam-- preside desde o final de agosto o processo do ex-ditador e de seis de seus colaboradores, julgados pela Operação Anfal, nome da campanha de ataques maciços lançados pelo Exército iraquiano entre 1987 e 1988 contra a comunidade curda no norte do Iraque.
Saddam e os outros réus --entre eles seu primo Ali al Majid --conhecido como "Ali, o Químico"-- podem ser condenados à pena de morte pelos crimes.
Violência
Nesta sexta-feira, a polícia iraquiana encontrou 25 corpos espalhados por Bagdá nas últimas 24 horas, nove deles dentro de um carro-bomba. Ontem, a mesma cena repetiu-se nas ruas da capital, onde 40 corpos foram encontrados.
A quantidade de vítimas encontradas em becos e ruas de Bagdád revelam a falta de controle da Defesa iraquiana e da coalizão liderada pelos Estados Unidos sobre a violência sectária que atinge o Iraque desde fevereiro último, quando um dos mais importantes templos xiitas no Iraque foi atacado na cidade de Samarra.
Ontem, uma nova mensagem de áudio atribuída à rede terrorista Al Qaeda no Iraque pediu que a insurgência realize mais ataques e atos de violência no país --incluindo raptos de estrangeiros.
A mensagem insta militantes a acirrar a "guerra contra o Ocidente" no Iraque durante o Ramadã [mês sagrado dos muçulmanos], que termina no final de outubro. "Peço que os combatentes intensifiquem os ataques durante este mês", diz.
Relatórios de várias coalizões informam que as matanças entre xiitas e sunitas são levadas a cabo por diferentes grupos [gangues e esquadrões da morte].
Elementos das Brigadas de Al Mahdi, criadas pelo clérigo Al Sadr, é uma das maiores e mais poderosas milícias xiitas armadas do Iraque. Segundo informações confidenciais elementos do exercito do mahdi agem por conta própria.
Na última sexta-feira, Al Sadr pediu a seus seguidores que não usassem de força contra as tropas dos Estados Unidos presentes no Iraque. "Eu quero uma guerra pacífica contra eles [americanos], e não um derramamento de sangue", disse Al Sadr.
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Homens armados mataram nesta sexta-feira Kadhim Abdul Hussein, cunhado do juiz que preside o julgamento de Saddam Hussein por genocídio contra os curdos. A mulher e os dois filhos de Abden Hussein também foram atacados. Todos se feriram gravemente e foram hospitalizados.
A família foi atacada quando se preparava para deixar a casa em que viviam, acompanhada por um caminhão de mudança. Eles haviam resolvido se mudar para escapar da violência sectária que atinge a região.
Aparentemente, o ataque foi uma represália às três vezes em que o ex-ditador foi expulso do tribunal por discutir ou desacatar o atual juiz do caso, Mohammed Oreibi al Khalifa. Se isso for confirmado, esta será a primeira vez que a violência que envolve os julgamentos de Saddam sinaliza uma intimidação direta aos membros do tribunal --apoiados pelos Estados Unidos. No último ano, três advogados da defesa de Saddam foram assassinados.
Al khalifa --que substituiu o juiz anterior, acusado de ser complacente com Saddam-- preside desde o final de agosto o processo do ex-ditador e de seis de seus colaboradores, julgados pela Operação Anfal, nome da campanha de ataques maciços lançados pelo Exército iraquiano entre 1987 e 1988 contra a comunidade curda no norte do Iraque.
Saddam e os outros réus --entre eles seu primo Ali al Majid --conhecido como "Ali, o Químico"-- podem ser condenados à pena de morte pelos crimes.
Violência
Nesta sexta-feira, a polícia iraquiana encontrou 25 corpos espalhados por Bagdá nas últimas 24 horas, nove deles dentro de um carro-bomba. Ontem, a mesma cena repetiu-se nas ruas da capital, onde 40 corpos foram encontrados.
A quantidade de vítimas encontradas em becos e ruas de Bagdád revelam a falta de controle da Defesa iraquiana e da coalizão liderada pelos Estados Unidos sobre a violência sectária que atinge o Iraque desde fevereiro último, quando um dos mais importantes templos xiitas no Iraque foi atacado na cidade de Samarra.
Ontem, uma nova mensagem de áudio atribuída à rede terrorista Al Qaeda no Iraque pediu que a insurgência realize mais ataques e atos de violência no país --incluindo raptos de estrangeiros.
A mensagem insta militantes a acirrar a "guerra contra o Ocidente" no Iraque durante o Ramadã [mês sagrado dos muçulmanos], que termina no final de outubro. "Peço que os combatentes intensifiquem os ataques durante este mês", diz.
Relatórios de várias coalizões informam que as matanças entre xiitas e sunitas são levadas a cabo por diferentes grupos [gangues e esquadrões da morte].
Elementos das Brigadas de Al Mahdi, criadas pelo clérigo Al Sadr, é uma das maiores e mais poderosas milícias xiitas armadas do Iraque. Segundo informações confidenciais elementos do exercito do mahdi agem por conta própria.
Na última sexta-feira, Al Sadr pediu a seus seguidores que não usassem de força contra as tropas dos Estados Unidos presentes no Iraque. "Eu quero uma guerra pacífica contra eles [americanos], e não um derramamento de sangue", disse Al Sadr.
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