12/15/2006

Julia


Uma história de espionagem não está completa sem uma personagem feminina.
E , na história de litvinenko , existe também uma personagem feminina.
Ela Chama-se Julia. Svetlichnaja.
Julia encontra-se a fazer uma tese de doutoramento na Grã Bretatanha.
Até aí nada de anormal.
A sua tese é sobre a relação entre a politica e a arte.
Esta académica porém lançou-se também na redacção de um livro sobre..., os Chechenos.
Na grã bretanha existe uma comunidade de chechenos fugidos às autoridades russas que invadiram a Chechenia em 2000.
E na nossa história aparece-nos a Julia..,uma linda russa de 33 anos , escrevendo.., indagando , sobre os chechenos , na Grã Bretanha.

Julia aproxima-se de Litvinenko , o desertor do KGB que se tornou um proeminente inimigo de Putin e acabou envenenado.
Com litvinenko Julia troca mais de cem mails.
Julia consegue ganhar a confiança de Litvinenko.
Uma das ùltimas entrevistas de Litvinenko.., ele dá-a justamente a Julia.
6 horas passa Julia com Litvinenko.
Ele recorda o seu passado.., as suas raízes.., os seus contactos...;
E julia ouve e regista.


Nos finais de Novembro de 2006 Litvinenko morre no Hospital.
E Julia avança para a luz da ribalta.
Ela " revela " ao " The Observer " que Litvinenko se prepararia para fazer chantagem sobre homens de negócios russos.
Julia não apresenta documentos provando o que afirma.
Nem sequer diz que Litvinenko alguma vez fez chantagem sobre alguém.
O que ela diz é que ele se preparava para fazer chantagem.
Julia porém não apresenta prova do que diz.
Noutro artigo, esse no Telegraph , Julia sugere que Litvinenko terá sido vitima das conspirações com que estava obcecado.
Em ambos os casos Julia tenta dar uma imagem negativa de Litvinenko.
Passam-se uns dias.
Na nossa história de espiões entra novo personagem. É uma jornalista norueguesa.
A Jornalista descobre que para além de acadêmica, Julia parecia ter outras funções.
Um professor de Russo na Grã Bretanha afirma que Julia faz parte de uma rede de agentes russos.
O seu papel foi o de tentar desacreditar Litvinenko.
Daí as suas declarações ao Observer e o seu artigo no Telegraph.
Numa história de espiões não pode faltar uma Mata Hari.
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