Morte no Elevador
Uma jornalista russa conhecida pela cobertura critica da guerra da Chechenia foi encontrada morta dentro do elevador de sua casa.
Ao seu lado foi encontrada uma pistola e 4 capsulas de bala.
Em 2004 , após ter bebido chá num voo de Moscovo para Beslan , a jornalista caiu sériamente doente tendo havido suspeitas de que o chá teria contido veneno.
Desde a chegada de Putin ao poder 12 jornalistas foram assassinados, refere a CNN.
Na chechenia mais de cem mil pessoas morreram nas guerras de 1994 / 1996 , e no conflito que se arrasta desde os fins de 1999 , altura em que as tropas russas voltam a invadir e ocupar a provincia rebelde.
Para ler texto em inglês sobre jornalista assassinada clique aqui
Rússia Jornalista crítica de Putin é assassinada Anna Politovskaya foi encontrada morta no elevador do seu prédio em Moscovo, no dia em que o 54º aniversário de Vladimir Putin é celebrado por toda a Federação Russa. A famosa jornalista da Novaya Gazeta, que recebia regularmente ameaças de morte, havia denunciado crimes cometidos pelo exército russo na Chechénia |
Segundo declarações do director da Novaya Gazeta, Dmitri Muratov, à televisão britânica Sky News, Anna Politovskaya foi morta a tiro quando saía de sua casa, em Moscovo, pelas 16h30 locais (13h30 em Lisboa).
A prestigiada jornalista russa, uma crítica do presidente Vladimir Putin, foi autora de um livro em que denunciava os abusos cometidos pelas tropas de Moscovo na república separatista da Chechénia. As acusações valeram-lhe ameaças de morte que, durante 2001, a obrigaram a encontrar refúgio na Áustria.
Três anos depois, Politovskaya sofria uma aparente tentativa de envenenamento num vôo a caminho de Beslan, quando era apontada como uma potencial negociadora durante a crise de reféns que acabou desastrosamente com a morte de centenas de crianças.
Em Moscovo foi organizada uma mostra de desenhos feitos por crianças em idade escolar, que retratam o presidente. A exposição teve como «anfitriã» a cadela mãe do cachorro preferido de Putin.
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