10/07/2006

Uma Tradução Na Mouche

No Blog do Provedor dos Leitores ( público) , refere-se que este jornal traduziu de forma errada o discurso do Papa em Ratisbona, 12 de Setembro de 2006.
Eu fui verificar a minha tradução e verifiquei que não havia feito esse erro.
Escreve um leitor no blog do público:



" No texto publicado no PÚBLICO (dia 2006.09.16, página 3) lê-se, citando o Papa, que por sua vez cita o imperador: ‘Ele [Manuel II] diz: “Mostra-me então o que Maomé trouxe de novo. Não encontrarás senão coisas demoníacas e desumanas, tal como o mandamento de defender pela espada a fé que ele pregava.’ Ora a palavra ‘demoníacas’ não corresponde ao que o Papa disse, de acordo com o texto divulgado pelo Vaticano no sítio citado pelo próprio PÚBLICO (…). A palavra dita pelo Papa foi ‘Schlechtes’, que não significa demoníacas, mas sim ‘mau, ruim, iníquo, miserável, perverso, falso’. A versão italiana contém a palavra ‘cattive’ e a inglesa ‘evil’, que têm o mesmo significado. Ora convenhamos, que embora a afirmação do Paleólogo não seja lisonjeira para Maomé, a palavra ‘demoníacas’ é muito mais forte e mexe com a própria noção religiosa do Demónio.
Não foi o PÚBLICO o único meio de comunicação a tornar, involuntariamente por certo, o discurso mais polémico. Ouvi num canal de televisão citar as declarações com a palavra ‘satânicas’, que equivale a ‘demoníacas’. Suponho que o equívoco vem de a versão mais utilizada pelos meios de comunicação ser a inglesa e ‘the Evil one’ poder significar o Demónio; no entanto ‘evil’ enquanto adjectivo não tem esse significado em nenhum dos dicionários que consultei”, escreve Júlio Freire de Andrade. ".
Ora o provedor do leitor considera que o leitor tem razão.
Eu fui ver a minha tradução.
E não errei.
Não fiz o erro do público ou de televisões.
Eis a minha tradução:
" Mostrai-me o que Maomé trouxe de novo e aí só encontrareis coisas ruins e desumanas ,tais como o seu mandamento de espalhar a fé que ele pregava através da espada ".


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